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(em) Amena Cavaqueira

...de amigos, para amigos e com amigos

(em) Amena Cavaqueira

...de amigos, para amigos e com amigos

“bufo” do Bordallo

Foi num destes dias em que precisei de adquirir um marcador (a quem interessar, de escrita a branco), que me deparei com um caso, e no caso um objeto que, para além de me fazer rever todo o conceito de “tretas velhas que temos em casa”, me fez passar em escassos minutos por três diferentes estados de espírito: abismado, catatónico e por último depressivo profundo. Tanto mais que o motivo de tal “desvario” não teve outro culpado senão moi-même, e passo a explicar…

 

Como disse, precisei de um marcador para iniciar um trabalho que tinha em mente há já algum tempo e por essa razão entrei na Arte Periférica, no CCB, uma loja que comercializa produtos do universo das artes. Anyway... enquanto esperava pela minha vez de ser atendido deambulei pelo espaço.

 

Meia volta volvida, qual não é o meu espanto, quando dou de caras com um sapo. Atenção, não era nem um espelho (sorriso amarelo) nem tão pouco o dito bufo em carne e osso, mas sim ao que venho a saber, uma peça de… (bom, vou deixar por mais uns momentos o suspense no ar!)

 

Ouço-me dizer: – O que faz aqui o meu sapo? – e de repente faz-se-me luz – Mas tu não deitaste fora essa coisa feia aquando da última mudança de casa?! – Pois…!

 

Mas mesmo assim o porquê de tal “coisa” estar no topo de uma coluna, em pleno lugar de destaque, no centro da loja? E mais uma vez qual não é o meu espanto quando ao dar meia volta à coluna me deparo com a etiqueta do preço… cento e qualquer coisa euros (o facto de não saber precisar o real valor é por este se encontrar escondido num canto obscuro e recôndito da minha memória, vá-se lá saber porquê?!).

 

Foi nesta altura que passei para o segundo estado de espírito… (catatónico)

 

– Boa tarde, o que vai desejar? – ouço eu como que se a voz proviesse do fundo de um poço.

Acordo do torpor em que me encontrava e respondo: – Olá Anabela, boa tarde, diga-me uma coisa, aquele sapo que ali está é para venda (1ª pergunta parva pós torpor) ou é para afugentar a “ciganada” (2ª pergunta parva pós torpor)?

– Não (risos), aquela peça é da coleção de sapos de Rafael Bordallo Pinheiro. – Ah, tá bem… – respondo eu. – Sabe, – continuo – Tive um igual que acabei por deitar fora aquando da última mudança de casa. – e contei-lhe a minha história, ou melhor, a do sapo.

– O que me foi dito pela minha mãe foi que já pertencia à minha avó. – disse.

– E era mesmo igual a este de cabeça levantada e boca aberta? – pergunta-me a Anabela. – Sim! – respondo eu. – Ah, que pena! Pois esses são os mais invulgares da coleção e daí mais caros e pelo que acabou de me dizer já pertencia à sua avó, certo? - martirizou-me ela novamente. - A sê-lo, na verdade, parece-me ser das primeiras edições… – e assim matou-me ela por último.

 

– Pois… – respondo eu no meu último estado de espírito (depressivo profundo). – Então, gostaria que me vendesse um marcador que escreva a branco, por favor. – Grosso, fino, …? – Um qualquer serve, pois tenho que me ir já embora, não me estou a sentir lá muito bem…

 

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  O “bufo” do Bordallo (imagem “roubada” por mim da net)

 

momentos #1

Ao jantar...

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Sopa servida...

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Miguel:

- Então, bom proveito.

 

Paula:

- Bom proveito. Ah, já agora, hoje é Dia do Careca, PARABÉNS!

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(Risos)

 

 

 

 

eu queeeeero...

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…apesar de o saber de fonte segura (no caso, eu mesmo) que a Paula me vai mandar à fava, vou pedir-lhe para quando eu estiver doentinho me leve à cama um tabuleirinho destes (apesar de não ser fã de diminutivos, emprego estes “inhos” porque me parece que ameniza o mau estar quando a malta está enferma)!

  

Pelo que me dá a ver só tem coisas saudáveis:

 

Frutas – ora aí estão as vitaminas. Indiscutivelmente saudável;

 

Presunto – boa proteína e se for pata negra melhor ainda;

 

Frutos secos – dizem, - Ah e tal, engorda. - Pois sim, se comerem todos os dias e à “carrada”. De resto são bastante nutritivos e a sua gordura não é saturada - O bom tipo de gordura e não o mau, para além disso têm uma grande quantidade de vitaminas e minerais (dependendo do tipo de fruto);

 

Os queijos…, ah os queijos, havia tanto para escrever sobre estes "queridos" mas no preciso momento em que o faço ainda não almocei, por isso, e para que não me dê a "macacoa" por inanição, quedo-me por me alongar nos seus prós e contras (a meu ver muitos mais prós do que contras);

e…

 

Compotas & Geleias – sendo, a meu ver, uma das formas mais deliciosas de preservar alimentos, estes doces são simplesmente apetecíveis. E agora prestem bem atenção a isto, podem ser aromatizadas com especiarias ou mesmo com BEBIDAS ALCOÓLICAS (e com esta última versão atingimos o Nirvana).

 

Bom, mesmo no meio desta parafernália de coisas boas fica a faltar “o bom“ do sumo de laranja natural.

 

Ah, e o solitário com a florzinha…

…não são só as mulheres que gostam deste tipo de adereços no tabuleiro!

destino... Lisboa

Carlota & Skye   day #1

 

Filha "tolinha" e amiga "não menos tolinha" fazem vídeo (turismo promocional?) na pausa do trabalho, pró cigarro, queimando os últimos cartuchos para o início da viagem rumo a terras Lusas.

 

Este vídeo, cujo conteúdo o bom senso só me permite apresentar 3 momentos mostra inequivocamente a total ausência de sanidade mental das intervenientes.

 

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Montagem de minha autoria

 

As duas "cromas" no aeroporto de Manchester em pleno tea time, tardio, preparando-se para o embarque.

 

Chegada prevista a Lisboa: 23:50

 

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   Caffè Nero - Aeroporto de Manchester (Foto: Carlota vs Skye)

 

Esperava-as o amigo Arthur, preterido aos pais por receio de algum tipo de receção menos própria e eventualmente traumática que lhe pudéssemos fazer, tipo… ESTA em maio de 2014 em pleno Aeroporto de Lisboa. Foi ESPETACULAR! (pelo menos para nós, e para outras 452 pessoas presentes no aeroporto nessa altura)

 

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 Cartaz de receção à Carlota em maio de 2014 no Aeroporto de Lisboa (Cartaz: Miguel)

 

Em casa, para além de nós os pais e da Arca de Noé[1], esperava-as o pedido – Mãe, a Skye e eu queremos que faças, para quando chegarmos, o teu Strogonoff com puré de batata – disse ela.

…À MEIA NOITE?

 

 

Depois do repasto, café, cigarrito, meia dúzia de conversa e ala para o vale dos lençóis que se faz tarde e a malta está cansada.

 

 

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[1] por Arca de Noé entenda-se cães e gatos

 

 

Carlota & Skye   day #2

 

RISE AND SHINE!!!

Visto ontem ter sido praticamente, chegar, comer e deitar, hoje o destino das duas turistas será... Cascais!

Mas primeiro, pequeno-almoço com o avô e a mãe na "59", a pastelaria lá da rua.

Conversa em dia, chamada do táxi da nossa amiga Elisabete e rumo à estação do Cais do Sodré.

Ao que parece o comboio parou na estação de Belém e aí ficou o tempo suficiente para as duas se cansarem de esperar e saírem, o que ao mesmo tempo foi bom, pois foram ter comigo ao trabalho e tive a oportunidade de estar com elas um pouco.

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 Praça do Império - Belém (Fotos: Carlota)

 

Fiquei então a saber que logo após se apearem o comboio retomou a marcha (eheheh…), e que tinham passado nos Pastéis de Belém e deram de caras com uma multidão de fazer corar o metro de Tóquio na hora de ponta. – Aquilo é uma mina! – dizia-me ela, e já que não tinham tido hipótese de dar uma dentadinha num “pastelito” iam agora tentar o McDonald`s (valha-me a Padroeira dos Pastéis, comparar um Pastel de Belém a um Big Mac, espero que seja só a fome a falar mais alto), e depois ala para Cascais.

 

A Vila aguardava-as, linda, maravilhosa (tal como a conhecemos), a Baía e a água… – A água estava um GELO – disse a Carlota – Deu para molhar os pezinhos. Depois de termos “provado” a água e a areia deambulámos por ali. Fui mostrar à Skye uma pequeníssima parte do que temos por cá e depois fomos lanchar.

 

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 Cascais (Fotos: Carlota vs Skye)

 

– A Carlota convidou o Arthur para cá vir jantar a casa. – diz-me a Paula. – Depois seguem os três para a “náite” (português no original)! – E o que é que a Carlota quer desta vez para o jantar? – pergunto eu. – Aquele Rolo de Carne recheado com fiambre queijo e ovo cozido. NIIIICE!

Antes do jantar, foi a altura em que as meninas acharam por bem tratar da fatiota para “apanharem” a noite. Se conheço bem a minha filha, não deixará os seus créditos por mãos alheias e irá decerto demorar pr`aí 3 séculos a produzir-se (agora a multiplicar por duas).

Não saberei colocar por palavras o vislumbre que tive do quarto da Carlota, imaginem: salão de beleza + sapataria + a ZARA em época de saldos, e tudo isto em pleno centro de Beirute, acreditem, nem parecido era mas o resultado, UAAAU, estavam lindas!

Fomos para a mesa…

O jantar foi fantástico, o Arthur é um animador nato, perto dele como vão constatar mais à frente, estamos sempre com um sorriso nos lábios. É daquelas pessoas com quem se tem uma empatia imediata, põem-se à vontade e deixa-nos igualmente à vontade para sermos nós mesmos, e gosto de vê-lo comer. É um excelente “garfo” (não sei se já deu para perceber que me revejo um pouco nele) e fá-lo com uma satisfação avassaladora!

Findo o jantar ficámos à conversa um pouco com o Arthur enquanto as cachopas retocavam a maquilhagem. Desta vez, meia hora volvida, e lá foram…

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 Miradouro da Nossa Senhora do Monte (Foto: Carlota)

 

…chegaram às cinco e tal da manhã!

 

 

Carlota & Skye   day #3

 

Pequeno-almoço no “59” para não fugir à rotina e aguarda-se a chegada do nosso chauffeur de serviço, de seu nome Arthur.

 

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Passagem pela bomba de gasolina p`ra encher / calibrar os pneus. – o Arthur diz que precisava fazer aquilo já há algum tempo mas eu acho que ele reparou que a Paula ganhou um pouco de peso, eheheh  – E ala para Sintra!

 

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Já lá fomos umas 500 vezes, mais ou menos, mas o fascínio que esta Vila emana é esmagador e não nos cansamos de lá voltar. Há sempre um pormenor que nos passou despercebido na última vez que lá estivemos e está sempre presente uma aura de mistério em qualquer sítio por onde passamos.

Como é habitual, a Vila está cheia de gente, principalmente turistas que deambulam por ali pasmados com a beleza do lugar.

Primeira paragem e um dos nossos lugares de eleição, “Café Saudade”! Para quem ainda lá não foi digo-vos que merece bem a visita, o sítio é simplesmente divinal é como reviver um pouco da nossa história, lá promove-se o que de melhor há em Portugal.

 

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Café Saudade (foto “roubada” por mim da net) 

 

Situa-se próximo da estação de comboios e segundo consta, funcionou lá outrora uma antiga fábrica de queijadas de Sintra, de seu nome “Casa Matilde”. Tem rDSCN3715.JPGecantos lindíssimos com diferentes atmosferas e coloridas peças de artesanato expostas para venda.

…e tem um menu divinal!

Começando pelo café, chás, as limonadas de groselha, capilé ou só de limão, claro está, passando pelos scones, pelas quiches, tostas em Pão Saloio ou Bolo do Caco… Oh pá, é como ir ao céu e voltar!

Ah, não poderia deixar de referir o serviço impecável e o pessoal super simpático.

 

Obs.: dá a entender que tenho alguma quota no dito Café, não me importaria de ter, mas não é o caso! É com todo o gosto que partilho esta preciosidade de Sintra.

 

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 A “malta” (foto: Miguel)

 

Subimos até à Vila Velha e para além dos habituais vendedores deparámos com uma mostra de Estátuas Vivas no mínimo espetacular!

 

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Estátuas Vivas (fotos: Miguel) 

 

Continuando a subir, paragem seguinte, o “Cantinho Gourmet” para beber uma bela de uma Ginjinha em copo de chocolate, claro está!

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Ginjinha – Cantinho Gourmet (foto “roubada” por mim da net)

 

O Cantinho Gourmet é uma loja pequenina que fica no topo da Rua das Padarias na Vila Velha.

Apesar do seu principal atrativo ser a tradicional Ginjinha, é-nos dado o privilégio de provar outros licores e igualmente outras iguarias tradicionais portuguesas, entre elas, queijos, vinhos e azeites de todas as regiões de Portugal.

Portanto vale a visita a este “Cantinho” mesmo não pretendendo comprar nada.

 

Última paragem “Piriquita”.

E perguntam vocês (ou não) – E porquê o nome “Piriquita”? – ao que eu passo a explicar – pois bem, segundo consta foi fundada por uma senhora de seu nome Constança Gomes, à qual o rei D. Carlos terá batizado de “Piriquita” por esta ser “uma senhora baixinha” (faz-me lembrar alguém que me é muito próximo...! ).

E dizem-me vocês… – Ah e tal, é tudo muito giro, mas o que é que isso nos interessa? – ao que eu respondo – interessa porque se não fosse esta “senhora baixinha” vocês comiam mas é travesseiros e queijadas no… noutro sítio, talvez. Bom o resto da história, se quiserem saber Googlem

Como dizia eu, parámos na Piriquita “II”, e salivámos à roda de um prato de travesseiros e um pouco mais tarde de um com queijadas (estavam, confesso, um pouco secas).

 

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Bom:

Não demorámos muito a ter lugar para sentar e ser atendidos (apesar da esplanada ter poucos lugares);

 

Mau:

Tanto os travesseiros como as queijadas parecem cada vez mais pequenos;

 

Excelente:

Mesmo pequenos os travesseiros são uma coisa do outro mundo…

 

De regresso ao carro ainda deu para mais uma passeata e continuar a mostrar a Vila à Skye e como não podia deixar de ser, rir a bom rir com o menino Arthur e dar a conhecer mais alguns dos seus dotes como Guia Turístico, e que passo a citar:

  • Regaleira`s Farm (Quinta da Regaleira);
  • Feather Palace (Palácio da Pena).

 

MEU DEUS! 

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No Largo do Palácio Nacional de Sintra ainda houve lugar a mais Goofy Time

 

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Foi só rir…

 

Os “Três Estarolas”[2] após nos deixarem em casa, ainda foram aos Pastéis de Belém, ao aeroporto fazer o Check-in, à FNAC comprar bilhetes para o Arthur ir ao concerto dos MUSE no próximo ano e ainda passaram pelo supermercado.

 

O jantar…, o jantar foi às 22:30. A modos que criei uma úlcera onde geograficoanatomicamente falando se situa o estomago mas era FRANGO NO FORNO COM MOSTARDA E LIMÃO, e só por isso valeu a pena esperar!

 

Desta vez a “produção” das cachopas foi mais casual e lá foram, desta vez para uma festa na faculdade do Arthur.

 

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Chegaram cedo pois não se podiam “esticar” na hora.

 

 

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[2] por "Três Estarolas" entenda-se Carlota, Skye e Arthur

 

 

Carlota & Skye   day #4

 

06:00

É já a terceira vez que oiço tocar o despertador do telemóvel da Carlota e consecutivamente a terceira vez que o desliga. Acordo a Paula e digo-lhe isso mesmo. Apesar de já terem feito o Check-in no dia anterior vão chegar atrasadas e depois é um corre-corre.

Saltamos da cama. Casa de banho em passo de corrida, antes que as mulheres ocupem o espaço, enquanto a Paula vai acordar as “princesas”.

Vestir e seguir p`ró aeroporto. Às sete e tal embarcaram e lá voltaram p`rá ilha.

 

Até à próxima...