Maximus…, o anão!
Nome: MAXIMUS
Raça: Spitz Alemão Anão (COITADO!)
Idade: 4 anos
GOSTO…
…que me façam cócegas na barriga (como eu o compreendo!);
…de bolachas “MARIA”;
…de ir ao café;
…de dormir entre a “mãe” e o “pai”.
NÃO GOSTO…
…que me soprem nas orelhas ou no focinho (acho que ninguém gosta);
…que me incomodem quando estou a dormir;
…que me pisem o pelo;
…de ver a “mãe” beijar o “pai”.
O Maximus entrou na nossa vida, tinha ele 4 meses, e arrebatou-nos definitivamente o coração.
Estava eu e a Paula na esplanada do “59” (o café lá da rua) quando vimos nos braços da nossa filha Carlota uma bolinha de pelo preto de onde emergia o focinhito mais giro que possam imaginar. – a Sofia disse que não tem condições para ter o Bob (era este o nome do primeiro batismo) e ofereceu-nos…, podemos ficar com ele? – disse a Carlota.
Não posso dizer que fiquei maravilhado com a ideia, parecendo-me até um pouco exagerada, pois na altura tínhamos já uma cadela (Missanga) e quatro gatos (Cherry, Mimo, Kevin e Helen).
Desde os meus tempos de solteiro que o meu lema era: - “gosto de animais sim, mas os animais dos outros!” – tenho a plena noção que era do mais puro egoísmo, mas só a ideia de ter que levar o “canito” (no caso) debaixo de chuva e/ou frio e a qualquer hora do dia ou da noite, causava-me urticária por todo o corpo (e olhem que tenho muito "terreno"…).
Mas dizia eu, dois minutos volvidos desde o aparecimento daquela “bolinha de pelo” nos braços da Carlota, e apaixonei-me por ela (bom, também amo a minha filha, mas refiro-me ao cão).
O Maximus é a nossa coqueluche, é tipo o nosso urso de pelúcia preferido com pilhas Duracell (nunca tive nenhum, mas é o que se costuma dizer…), dá vontade de o beijar e apertar (até por vezes o pescoço, mas já lá vamos, não vamos queimar etapas).
Como contei num post anterior, quando saímos à rua com o Maximus, e depois do xixizinho, parece uma bala em direção ao “59”, fareja cada pedra da esplanada à procura de uma réstia de pequeno-almoço deixada por alguém e depois fica à espera que cheguemos para lhe darmos a sua bolacha “Maria” – alerto para o facto de ser já a segunda vez, neste meu blog, que me refiro a este produto e à grande predileção que o meu cachorro tem pelo mesmo e não tenho obtido feedback da(s) entidade(s) produtora(s) desta marca de bolacha para o ofertarem com um pacotinho que seja (estou a brincar, e daí…).
Uma das coisas que ele não suporta, - devido à paixão que tem pela “mãe” Paula – é ver-nos beijar ou a trocar qualquer outro tipo de chamego. Ele ladra, ele salta à nossa volta, fica possesso. E quando está ao colo da Paula, bom aí nem convém chegar perto, emite um som entre o ladrar e o rosnar tipo Diabo da Tasmânia. Esta sua maneira peculiar de proteger a “mãe” causa-nos três problemas, em primeiro lugar faz perigar a nossa relação, em segundo a nossa relação com outras pessoas, em terceiro e pela maneira explosiva como ele reage, temos receio que o coração dele não aguente.
Adora que lhe façam festas e derrete-se, literalmente, com este tipo de coisa e faz uma expressão de plena satisfação. Depois, para se fazer engraçadinho, – como costumamos dizer – esfrega por completo o baixo-ventre na calçada fazendo uma espécie de moonwalk e está nisto até que um de nós o manda parar. Visto já não ter “pinhões” qualquer dia já nem sequer tem o “pau-de-canela” (estes são os nomes que damos às suas miudezas, vá-se lá saber porquê).
Agora que penso nisso, será essa a razão por que o tratam como sendo uma “menina” ou haverá outra explicação…?
Nããããã…