Imagem “roubada” por mim da net
Mais um espetáculo do “tio” La Féria, mais uma fabulosa revista à portuguesa!
Apesar de estar em cartaz há já algum tempo (23 de setembro), só no passado sábado é que, a Paula e eu, podemos lá dar um pulo tendo por companhia o nosso amigo Quaresma, companheiro destas e de outras lides mais ou menos culturais.
Pois bem, escusado será dizer que o “tio” nos voltou a surpreender com mais uma peça hilariante onde a satirização de figuras públicas e dos acontecimentos que têm vindo a marcar o nosso quotidiano são uma constante. E é este o mote de abertura das “hostilidades” em “A República das Bananas”.
Passemos ao elenco. O elenco é mais uma vez de luxo. É formado por aquele material de que são feitas as verdadeiras estrelas do showbiz, umas por si só mais que consagradas e outras indubitavelmente promissoras.
Imagem “roubada” por mim da net
Chegámos cerca de 20 minutos antes da abertura das portas, bom, no caso foi mais precisamente UMA porta, mas uma verdadeira multidão já se amontoava à entrada.
Depois foi um ver se te avias a querer entrar.
Sendo na sua maioria malta que decerto viu o Arco Iris ainda a preto e branco (eheheh, com o devido respeito à terceira idade), e por não quererem perder de vista o/a cara metade, a confusão foi-se instalando conforme se iam afunilando para a única porta disponível para entrar.
A custo entrámos mas sem antes o Quaresma se virar para alguém e dizer: – meu amigo escusa de empurrar que entramos todos! – e lá fomos nós.
…e o espetáculo vai começar!
Só no final é que deu tempo para o tão ansiado xixizinho e para o não menos ansiado cigarrito, pois dez minutos de intervalo não dão para nada, e tendo em conta que a média de idades do público presente rondava os cem anos, o WC ao intervalo parecia um Centro de Dia em hora-de-ponta.
E eis senão quando, no meio deste trânsito Jurássico, surge diante dos meus olhos o balcão do Bar do Primeiro Balcão. Há cento e tal anos atrás, altura do lançamento da pedra que iria dar origem ao Theatro Politeama, alguém se lembrou da comunidade mais anafada deste país (da qual me incluo e sou sócio honorário) e, com um toque puro de simplicidade, recortou um semicírculo neste dito balcão para que o avanço de certas protuberâncias estomacais não fosse de algum modo importunado. E é com os olhos marejados de lágrimas e o verter de uma eventual gotinha que contemplo, maravilhado, este prodígio arquitetónico, que por certo passa despercebida aos olhares menos atentos.
Por fim lá saímos nós do Politeama a rir a bom rir com a certeza de um serão muito bem passado e lá seguimos Rua das Portas de Santo Antão afora, relembrando e imitando (ou tentando p`lo menos) cenas que tínhamos visto.
Imagem “roubada” por mim da net
Um grande bem-haja “tio” La Féria por mais um momento bem passado.
Imagem “roubada” por mim da net
…e como dizem no mundo do showbiz… MUITA MERDA!