a um Amigo
...que não existe!
Digo isto não porque me apercebi tardiamente que o meu amigo secreto na realidade não tem nada de amigo e muito menos de secreto, digo isto porque de uma maneira eventualmente desprovida de senso o considero uma Força da Natureza.
Há pessoas que entram e saem das nossas vidas sem deixar marca, outras há que, desde o início nos tocam tão profundamente que passam a ser parte integrante de nós próprios. E não falo sobre a nossa "cara-metade", esse alguém com a qual queremos passar o resto da nossa vida, falo daquele ombro amigo, daquele que de uma outra forma também amamos, daquele que está ali para o que der e vier...
O Paulo é daqueles amigos que nada inveja, nada condena. É de uma força, de uma simplicidade e de um altruísmo tal que a definição dos adjetivos deveriam ter o seu nome!
Conhecemo-nos há mais de 40 anos (tempus fugit) e temos sido amigos desde sempre. E perguntam-me vocês - E o porquê de só agora falar sobre ele? - Ao que eu respondo - Porque me apeteceu e o blog é meu!
Penso haver um momento nas nossas vidas em que nos tornamos conscientes da necessidade de falar, no caso, de quem nos dá na real gana sem receios ou pruridos. E falar principalmente de quem ou do que nos dá prazer é razão mais que suficiente para nos sentirmos plenos.
Será que cheguei àquela idade em que nos tornamos mais susceptíveis (fiquei tentado em escrever lamechas ou mesmo parvos...)?
Ah, esqueci-me de referir que o Paulo é ESPECIAL..., em todos os sentidos!
O Paulo e este vosso narrador (foto: Miguel)
Obrigado por existires e me dares a honra e o absoluto privilégio de ser teu amigo.