Sininho
Apresento-vos a Sininho!
Não é a célebre Sininho da história do Peter Pan mas também ela esteve nas mãos de um(a) Capitão Gancho e agora está feliz na Terra do Nunca.
A Sininho mora lá na minha rua, e é uma das amigas dos meus quatro patas caninos, a minha Missanga e o meu Maximus. É também mais um dos casos de maus tratos e abandono de animais neste nosso pequeno país à beira-mar plantado e dito de brandos costumes.
A Sininho a quem eu carinhosamente apelido de Ovelhinha Élfica (a meu ver a foto diz tudo…), é a cadelita mais carinhosa, meiga e ao mesmo tempo mais amedrontada que já vi (por razões óbvias).
Segundo reza a história, este ser “MONSTRUOSO” e “PERIGOSO” que aqui está, para além dos maus tratos a que foi sujeito foi abandonado, sendo pura e simplesmente atirado… – sim, leram bem, atirado – pela janela do carro do seu dono(a).
Não fora a alma caridosa que a resgatou e a entregou à Dra. Marta, da Vet-América, a Veterinária lá da rua e a Sininho estaria agora entregue à sua sorte ou, o mais certo seria, já não estar entre nós.
Ditou-lhe mais uma vez a sorte que fosse parar às mãos de uma nossa amiga, de seu nome Magui, senhora de coração enorme que trata a Sininho como uma filha.
Quando a Magui vai ao café a Sininho enfia-se debaixo da cadeira da sua dona a tremer de medo das PESSOAS que por ali passam não dos outros cães por maiores que sejam, é de meter dó!
Ultimamente tem-se ouvido falar em mais proteção de defesa dos animais. É bom, mas mais terá de haver e para além disso que se criem mecanismos para o cumprimento dessas leis.