Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

(em) Amena Cavaqueira

...de amigos, para amigos e com amigos

(em) Amena Cavaqueira

...de amigos, para amigos e com amigos

“Street” Siamês #1

DSCN3860.JPG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nome: MIMO

Raça: (quase) Siamês

Idade: 8 anos

 

 

 

 

GOSTO…

 

…de dar “marradinhas” de afeto;

…de ter toda a atenção. 

 

NÃO GOSTO…

 

…que me peguem ao colo; 

…que me façam cócegas na barriga.

 

 

Foi mais um “resgatado” da rua onde vivia com os irmãos, tinha 2 meses.

 

Vinha com uma pneumonia já avançada, foi sujeito a tratamento, mas nunca recuperou por completo, deste modo, quando estamos em silêncio o seu respirar emite um “fiiiiiiii…” de balão a perder ar. É estranhamente lúdico!

 

O Mimo é o gato mais “meloso” que conheço.

 

O raio do gato salta para o colo de qualquer pessoa que lá vai a casa mas, se mesmo assim ficasse quieto..., mas não, dá voltas e mais voltas, dá "marradas" para que lhe façam mais festas e só pára quando nos falta a paciência e lhe damos (eu pelo menos) uma palmada para ele "bazar". Quando isso não acontece, no caso quando a "vítima" tem vergonha de o enxotar, aí o gajo deita-se e começa a "amassar pão". E perguntam-me vocês - o qu`é qu`é isso de "amassar pão"? - pois bem, trata-se de um tipo de massagem tântrica felina que, a páginas tantas, se transforma numa excruciante tortura.

Tal como estava a dizer, o bicho começa por exercer uma leve pressão ritmada com os membros anteriores, tipo massagem, numa zona do corpo da "vítima" que ele entende como "apetecível". Nesta primeira fase a coisa até vai, a cadência ritmada, a leveza exercida, o controlo de movimentos..., mas ao fim de 40 minutos o constante vai-e-vem no mesmo sítio dá lugar a uma dolorosa experiência, pois o gato começa a entusiasmar-se, as garras emergem das patas e cravam-se na carne da "vítima" a cada basculação dos membros.

  

Um conselho:

Quando estiverem perante uma situação similar, não hesitem, e empreguem, com algum vigor, uma boa pressão palmo-digital na zona posterior da criatura (vulgo palmada no traseiro).

 

Ah, já me esquecia, que também quando nos apanha distraídos espeta-nos um beijo na boca, e como segrega uma espécie de muco do nariz, assim tipo, RANHO, ficamos todos lambuzados. Acontece a mesma coisa quando deixamos uma mão inadvertidamente pendurada, para além do choque inicial do molhado é a sensação de nojo que vem imediatamente a seguir.

 

Por último, este “querido” tem tanto de meloso como de calão, é ele que faz a sua própria hora de acordar, não gosta que o obriguem a levantar, principalmente de madrugada. Ouve-nos, abre um olho, diz decerto para si próprio, - esta gente é louca! – e enrosca-se novamente em si próprio.

 

Vida de gato é dura…!